Especialização da Vibrio Cholerae
Parede Celular
A parede celular, pela sua rigidez, forma um estojo que estabiliza a forma característica da célula, protegendo-a de agressões externas, nomeadamente das variações de pressão osmótica. O composto principal da parede bacteriana é o peptidoglicano que constitui assim o monómero de de uma densa rede macromolecular. É composto, ele próprio, pela N-acetilglucosamina e pelo N-acetilmurâmico, associados a aminoácidos em quantidades variáveis.
A parede das víbrio
cólera é gram-negativas formada por dois folhetos:
o folheto interno, constituído por uma delgada camada do complexo de
peptidoglicano (não excedendo 20 nm de espessura) e não encostado à membrana
plasmática; o folheto externo, também designado por membrana externa dada
a sua estrutura ser semelhante à de uma membrana unitária (constituída por
liposacárideos e lipoproteínas). A coesão entre os dois
folhetos estabelece-se através de lipoproteínas integradas no folheto externo e
ligadas por ligações covalentes a peptidoglicanos. No folheto externo existem
ainda canais proteicos que franqueiam a passagem à água e a diversos metabolitos.
Cápsula
AS cóleras elaboram uma volumosa cápsula de natureza polissacarídica (cuja espessura ultrapassa muitas vezes a própria espessura da célula). Esta cápsula desempenha um papel determinante na resistência à ingestão pelas células fagocitárias nos processos infeccioso.
As cóleras elaboram uma volumosa cápsula de natureza polissacarídica
(cuja espessura ultrapassa muitas vezes a própria espessura da célula). Esta
cápsula desempenha um papel determinante na resistência à ingestão e à digestão
pelas células fagocitárias nos processos infecciosos.
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